segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Varela: "Eu não sou Castor de Andrade"

Essa  matéria data d o ano de 2009, porém 4 anos depois pouca coisa mudou no Bangu, ainda mais se tratando de investimentos no clube, esse aí não sentimos nem o cheiro, enviado por um de nossos leitores, achei interessante repassar e realmente começar a discutir essas questões como consumidores de um produto, que nesse caso é o futebol, com outra diretriz dentro dos Direitos do Consumidor como nos respalda o Estatuto do Torcedor.

Reflita... Boa leitura!


Varela: "Eu não sou Castor de Andrade"


Redação FutRio | FutRJ | 12/05/2009

A desistência do Bangu em disputar o Campeonato Brasileiro da Série D, competição para a qual se classificou ao terminar o Estadual em sexto lugar, fez chover críticas em direção à diretoria do clube. A justificativa dos dirigentes é a falta de recursos para bancar a folha salarial e as viagens que a competição exige. Desta forma, a vaga do Alvirrubro foi herdada pelo Friburguense. 
Com o fim do Campeonato Estadual, competição para a qual o clube recebe um repasse relativo à direitos de transmissão, o que não acontecerá com a Série D, os dirigentes se viram obrigados a enxugar a folha de pagamentos. Dispensaram alguns dos principais jogadores e montaram um time caseiro, com o predomínio de atletas formados nas divisões de base para a disputa da Copa Rio, última competição do calendário Alvirrubro. 
A última participação do Bangu em uma competição nacional aconteceu há seis anos, foi em 2003, quando disputou o Campeonato Brasileiro da Série C. Em um grupo de clubes do Rio de Janeiro, o Alvirrubro foi o lanterna e terminou eliminado ainda na primeira fase. 
Para o presidente, o advogado Jorge Francisco Varela da Costa, falta aos torcedores e críticos conhecimento sobre a situação financeira que o Bangu passa. "Eu gostaria muito de ver o Bangu nesta Série D, mas é preciso entender que o clube não tem como bancar isto hoje. Não há dinheiro e não temos patrocinadores em condições de bancar uma disputa como esta", justifica. 
O dirigente não esconde uma ponta de mágoa com alguns torcedores que, de acordo com ele, poderiam se engajar mais no projeto do Bangu. "Muita gente nos critica, mas não vem ajudar. Seja com um patrocínio, seja na busca por ele, ou com algum tipo de apoio, ou até mesmo com um litro de desinfetante ou detergente. Seriam despesas a menos para o clube", explica. 
De acordo com Varela, a torcida banguense não apagou da lembrança os tempos de fartura da era Castor de Andrade, o contraventor que financiou o futebol do clube até o fim da década de 80 com recursos provenientes do jogo do bicho. Desta maneira, o Bangu chegou a ser vice-campeão brasileiro em 1985, perdendo a decisão para o Coritiba na final, na disputa de pênaltis, no Maracanã. 
"Eu não sou Castor de Andrade. Não tenho o dinheiro que ele tinha para investir no clube e fazer o que ele fazia. Os tempos são outros", conclui.


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