É
amanhã que o Banguzão vai ser anfitrião em casa alheia, mas enfim uma casa
suburbana do jeitinho que a gente gosta. Não aquela pousada remota, aonde um
banguense só vai de férias.
Em
Madureira, sim, afinal é nossa vizinhança. Além do mais a causa da mudança
parece ser nobre, pois todos nos queremos o Carioca com jogos em casa.
Quem
não tem colírio usa óculos escuros e quem não tem Moça Bonita vai de
Conselheiro Galvão...
Mas
como será nosso amanhã?
Voltaremos
de lá a cantar e sorrir ou a lamentar e a discutir?
Sim,
porque conosco é assim: nossos meninos perdem e ficamos todos revoltados, como
se já tivéssemos subido a cordilheira do futebol nacional, esquecendo que nos
encontramos ainda na planície do anonimato neste esporte que é a preferência de
todos nós.
Com
uma vitória, vamos aos seis pontos, superamos o rival, alcançamos o primeiro
posto e o melhor que poderia acontecer seria o Madureira não vencer e nossa
liderança ser de forma isolada, um verdadeiro céu de brigadeiro.
O
adversário, contra o qual já pelejamos dezoito vezes, nos venceu apenas quatro,
de nós já perdeu em dez ocasiões e conquistaram a igualdade em outras quatro.
E
este time, formado para fazer laboratório na Copa Rio e brilhar no Carioca,
está indo mais longe do que muitos de nos banguenses apostariam e, de repente,
olha nós passando de fase...
Vencer
o Resende não é nenhuma façanha para o Bangu!
Portanto
é plenamente razoável almejarmos uma vitória, afinal, vencemos com méritos o
"poderoso" Mequinha. A nossa equipe é aguerrida, temos jogadores de
boa técnica e a torcida está em sintonia com o grupo.
De
onde menos se espera é que sai uma grande surpresa, já me diziam os mais
antigos.
Vou
lá ver e, se os meus poucos camaradas alvirrubros forem também, nós lotaremos
Conselheiro Galvão com alguns poucos escolhidos que assistirão a conquista
desses importantíssimos três pontos!
Por Antonio Holanda da Silva.
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