quarta-feira, 6 de março de 2013

A quem interessa essa longa paralisação?

Achei interessante essa abordagem tendo em vista algumas normas impostas pela FFERJ.

Coluna de Carlos Molinari no blog do Sidney Resende
06/03/2013

Foto: Divulgação

Desde o dia 23 de fevereiro, os clubes médios do Campeonato Carioca estão sem compromissos oficiais.
O motivo foi a já esperada não-classificação para as semifinais. Enfim, a Federação estica a fase final da Taça Guanabara para dois finais de semana, ajuda os "grandes" e, claro, prejudica os 12 demais.

Para alguns clubes é o período propício para renovar elencos, dispensar quem não rendeu nada nessas oito primeiras rodadas, regularizar algum reforço (caso do Olaria, que finalmente acertou a situação de Marco Aurélio), ou ainda mudar a comissão técnica (caso de Volta Redonda e Duque de Caxias).

De resto, o que se faz é recuperar alguns lesionados, treinar sem muita vontade e realizar um ou outro jogo-treino (teremos Friburguense x Duque de Caxias e Bangu x Nova Iguaçu).

Ano passado, a interrupção do Campeonato foi fundamental para o Bangu remodelar toda sua equipe. Dez jogadores foram dispensados, chegando um time completinho para o alvirrubro fugir do rebaixamento.

Esse ano, o Duque de Caxias trouxe o técnico Mário Marques. Mário é um especialista em "barcas furadas". Já comandou inúmeros times em situação de desespero, inclusive o próprio Duque. Pelo menos, com três semanas de preparação, o novo treinador pode conhecer seus atletas e elaborar alguma estratégia que funcione para aquele elenco, cheio de jogadores fisicamente fortes, mas - fora o Leandro - completamente sem habilidade.

No Volta Redonda, a situação é idêntica. Cairo Lima tem a missão de, pelo menos, fugir do rebaixamento que bate às portas do "Voltaço".

O Olaria não mudou de técnico. Ainda acredita no "papinho" do Luiz Antônio de que a culpa do fiasco é sempre da falta de sorte. Mas, o time da Bariri fechou com vários atletas para ver se, modificando as caras, consegue evitar o descenso, que é tido como certo desde a primeira rodada.

Na minha opinião, essa paralisação atrapalhou quem estava lá em cima: Bangu e Boavista vinham numa crescente. Continuam com elencos fortes, mas talvez percam o ritmo. É esperar, esperar, esperar, para ver...

Segundona

Nesta terça-feira, a FERJ deu a extrema-unção ao Juventus. São tantas taxas a pagar que o clube verá que é mais fácil aceitar o rebaixamento. Com isso, temos uma situação inusitada. Em um campeonato com 18 times, há o desequilíbrio: 10 equipes no Grupo A e 8 no Grupo B.

Como neste 1º turno é um grupo contra o outro, os times do Grupo A farão apenas oito jogos para definir quem se classificará às semifinais.

Eita bagunça!

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